O sol brilha forte e já não me aquece,
A água corre fresca da fonte e já não me mata a sede
Já nem o verde das plantas.
O cheiro das flores, o canto dos pássaros
O riso das crianças que brincam à minha frente
Nada preenche o vazio.
O brilho dos olhos de quem ama
Dói como um punhal cravado no peito
A musica que outrora me alegrava
Não são mais que meros ruídos
Que não suporto ouvir.
Olhos no espelho, meus olhos tão vazios
Transparentes e sem brilho
Como o reflexo duma alma apagada
Fico ali a ver quem sou e não me vejo
Já não recordo se sou assim.
Parece que me vejo pela primeira vez.
Vejo uma estranha
Um livro em branco
Que palavras não enchem
Não preenche o vazio.
Onde as cores não pegam
Onde a historia não tem presente
E o passado apenas faz diferença
Nas páginas sem cor duma vida sem luz.
2 comentários:
Cabe-te a ti pintar essas páginas e iluminar essa vida, amiga. No que depender de mim, vou te encher de cor. menos cor de burro quando foge. se há cor que eu não entendo é essa....:)
Actualiza!!!
Enviar um comentário