sexta-feira, 9 de fevereiro de 2007



Nos teus olhos vi variar as faces da Lua.

Tão minha, tão tua, tão nossa companheira

desta amizade que me faz sentir alegria

quando o Sol se esconde e a única luz que vejo,

é o brilho dos teus olhos quando choras o amor que não me tens,

mas que sentes cada vez que os teus olhos tocam os meus,

numa troca de alegrias e tristezas que só nós sentimos,

mas que não sabemos explicar.

Pois é tudo tão estanho, tão confuso,

mas que nos faz recordar e sorrir felizes

como se o Sol e a Lua fossem um só,

dependentes um do outro como os nossos sorrisos.


Nokinhas (junho 2004)

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