Nos teus olhos vi variar as faces da Lua.
Tão minha, tão tua, tão nossa companheira
desta amizade que me faz sentir alegria
quando o Sol se esconde e a única luz que vejo,
é o brilho dos teus olhos quando choras o amor que não me tens,
mas que sentes cada vez que os teus olhos tocam os meus,
numa troca de alegrias e tristezas que só nós sentimos,
mas que não sabemos explicar.
Pois é tudo tão estanho, tão confuso,
mas que nos faz recordar e sorrir felizes
como se o Sol e a Lua fossem um só,
dependentes um do outro como os nossos sorrisos.
Nokinhas (junho 2004)
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